Desespero incontrolável Inconformismo inconsciente Saudade esmagadora Pensamentos negativos persistentes Peço ao senhor do tempo Que acelere o relógio E cicatrize o que aqui dentro É ruínas e destroços Peço um foco de luz Pra minha alma apagada Terra para os pés firmeza Pra continuar a caminhada Que o vento em algum tempo Leve o ódio e o rancor E que minha alma vibre na sua Somente com o sentimento amor Invoco as deusas da primavera Para que floresça em minhas angustias Amadurecimentos na nova era Que apolo me alimente Com os seus raios de sol Energizando minha áurea Como um lindo girassol E que haja um cântaro Que quem manda é deusa música Pedindo pra deixar derramar O bálsamo e fazer O canto cantar o cantar
Abram os caminhos Despachem os ruídos Semente que planta na terra Cavando espaço pra adubar em você Fertilizando só em você Sintonizando, ocupando, o som que há em você Passado o dilúvio Floresce o presente Voltando pra gênese Dissecar serpente Começa do zero Pensamento, mente
Tornando muralha As linhas de frente Dura não passo não deixo passar Minha morada é difícil adentrar Me protegendo, me preparar Pois algum dia a visita vira Ira desarmar e despertar Pra modo nos duas juntinhas se amá Cavar, perfurar, dilatar E quem sabe algum dia me derrubar Mas corpo apanhado sabe caminhar Cicatriz é o veneno pra continuar
Compositores: Felipe Julian Goldfarb (Felipe Julian), Danieli Lima da Silva (Dani Nega) ECAD: Obra #21744553 Fonograma #18007955