Creone e Barrerito

Galo Velho

Creone e Barrerito


Todos já sabem
Até o jornal já deu
Uma notícia importante
De um galo que apareceu

Se é verdade
Perguntou um colega meu
Respondi achando graça
Pois esse galo sou eu

Eu já fui novo
Já fui pinto no terreiro
Hoje eu sou um galo velho
Tenho cinquenta janeiros

A noite chega
Já não vou mais no poleiro
Durmo encostado na cerca
Pertinho do galinheiro

De manhã cedo
E lamento a sorte minha
Os pintinho não deixam mais
E chegar na canjiquinha

Eles reúnem
Vai formando uma rodinha
Só a vantagem que eu levo
Éapanhar das galinhas

Falou um deles
Pra sua companheirada
Galo que não canta mais
Para nós não vale nada

Não abre o bico
Pra dar uma madrugada
Velho no meio dos novo
Só serve de caçoada

Um dia desses
Resolvi ficar valente
Cortei pinto na espora
Deixei galinha doente

Vocês não sabem
Que nosso sangue é parente
Todos novos que existem
Dos velho veio a semente

Compositor: Jeronimo Divino Tomaz (Criolo)
ECAD: Obra #38093 Fonograma #1580778

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Creone e Barrerito no Vagalume.FM

Mais tocadas de Creone e Barrerito

ESTAÇÕES