Criolo e Seresteiro

Chico Mineiro

Criolo e Seresteiro


Cada vez que me alembro
Do amigo Chico Mineiro
Das viagem que nóis fazia
Era ele meu companheiro

Sinto uma tristeza
Uma vontade de chorar
Alembrando daqueles tempos
Que não mais há de voltar

Apesar de eu ser patrão
Eu tinha no coração
O amigo Chico Mineiro
Caboclo bom decidido
Na viola era dolorido e era o peão dos boiadeiro

Hoje porém com tristeza
Recordando das proeza
Da nossa viagem motim

Viajemo mais de dez anos
Vendendo boiada e comprando
Por esse rincão sem fim

Caboclo de nada temia
Mas porém, chegou um dia
Que Chico apartou-se de mim

Fizemos a última viagem
Foi lá pro sertão de Goiás
Fui eu e o Chico Mineiro
Também foi o capataz

Viajamos muitos dias
Pra chegar em Ouro Fino
Aonde nós passemo a noite
Numa festa do Divino

A festa tava tão boa
Mas antes não tivesse ido
O Chico foi baleado
Por um homem desconhecido

Larguei de comprar boiada
Mataram meu companheiro
Acabou-se o som da viola
Acabou-se o Chico Mineiro

Depois daquela tragédia
Fiquei mais aborrecido
Não sabia da nossa amizade
Porque nóis dois era unido

Quando vi seu documento
Me cortou meu coração
Vim saber que o Chico Mineiro
Era meu legítimo irmão

Compositores: Joao Salvador Perez (Tonico), Francisco Ribeiro (Ribeiro)
ECAD: Obra #2857851 Fonograma #266852

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Criolo e Seresteiro no Vagalume.FM

Mais tocadas de Criolo e Seresteiro

ESTAÇÕES