Ao sair do meu trabalho Na esquina eu encontrei Um menino esfarrapado Com pena dele eu fiquei Por estar sujo e descalço Sua vida eu perguntei Ele disse, eu tenho pai Onde anda eu não sei Por estar muito cansado Na calçada eu deitei
("- Menino, pega aqui alguns trocados. Como que você vive assim? Moço, faz duas semana que uma comida eu ganhei, prefiro viver assim, mas não pego no alheio, quando alguém me dá comida outros me prometem reio Escuta aqui, ô garoto, como é o seu nome? Eu me chamo Pedrinho Você tem pai? Seu moço, eu tenho pai e tenho mãe, só que me abandonaram e onde anda eu não sei Conte, Pedrinho, conte mais um pouquinho de sua vida para mim")
Na esquina dessa rua No lugar que descansei Quando eu peguei no sono Com meu papai eu sonhei Que estava forte e sadio Suas faces eu beijei Parecia um pesadelo Na hora que eu acordei Ao me ver sem pai e mãe De tristeza eu chorei
Ao ouvir suas palavras Sua vida eu meditei Quando perguntei seu nome Nessa hora até chorei Recordei que há muito tempo No mundo um filho deixei Pela força do destino Meu filhinho encontrei Pedindo perdão a Deus Do erro que pratiquei