Cristal e Diamantino
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Casa dos Prazeres

Cristal e Diamantino


Lembro-me ainda não faz muito tempo
Que cego de amor ouvi dos lábios teus
Leva-me contigo que serei honesta
E respeitarei, eu juro por Deus

Suas amiguinhas morrendo de inveja
Ao vê-la sair daquele lugar
Ainda dizia, que Deus te acompanha
De mulher vulgar vai virar madame
Faça o impossível para não voltar

O caminho honrado é cheio de espinho
Todo meu esforço foi tempo perdido
Pau que nasce torto sempre morre torto
E você não soube ter um só marido

Quem já conheceu a casa dos prazeres
Não consegue mesmo ser uma senhora
Volta novamente para o seu lugar
Onde muitos homens vão para comprar
A felicidade por algumas horas

E quando chegar na velha morada
Pra se desculpar diga que eu não presto
Pouco me importa se você mentir
Eu sei muito bem o quanto sou honesto

Por isso mostro-lhe a porta da rua
Esqueça que este lar lhe pertenceu
Mesmo lhe amando me sinto obrigado
Vê-la voltando ao mundo do pecado
Pra vender o corpo onde sempre vendeu

Compositores: Alcino Alves de Freitas (Alcino Alves), Jose Dercidio dos Santos (Praense)
ECAD: Obra #1518141

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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