SĂŁo as varinas quem canta o fado E os entes que jĂĄ nada esperam. -âMais um copo pra esquecerâ- Deixam-no desamparado, Ecoando por becos e vielas, Num silĂȘncio que consente.
No fundo, sinto-me apodrecer; Aqui, de nada serve morrer, Onde tudo se perde na volĂșpia da dor: Lisboa, outrora cidade das cidades, Arrasta o passado no presente, E vĂȘ nas ruĂnas uma glĂłria que mente.