Vive, a dívida de ter a morte como herança E persistir no erro e então Contar vantagem engana Meu sorriso é meu escudo, amor a esperança Teu ego persegue e eu sou um quadro da lembrança
Esperar o sol nascer às vezes não demora tanto Quando tá no abraço de alguém que te encanta Lá fora o pavor é água a sede é de alma O espelho que te encara e o medo é quase nada
Uma bela história pra deixar tudo bonito Uma boa vida pra quem nunca teve disso Sentimento passa se não tiver compromisso Abre a cabeça só não perca o juízo
E sabe, você sempre vai ter a ver comigo A vida tem um jeito pra dizer como é difícil Quando vai embora a esperança do sorriso A coragem mora onde a dor é um ofício
A ponto de ser melhor Ser meu próprio cais (ser meu próprio cais) Uma canção de amor pra quem não tem fé (pra quem não tem fé)
Vive chorando e foi como ele contou (como o menino contou) Ninguém lhe viu passar e o frio lhe acolheu
Caralho, eu tô louco nessa quarentena Que dia é, que horas são Tudo igual a mesma cena Luzes se apagaram, fantasmas que vem Preso permaneço sendo meu próprio refém
Então tranco a porta, vou até a janela vejo tudo acontecer Preciso ignorar o que me faz querer morrer
Minha mente faz eu lutar então Só não sei contra quem Chego a lugar nenhum só eu que sei meu martírio Aventura desprovera um abismo Sou difícil de chorar, Cynthia Luz Dessa vez lágrimas me caem a mil Teve mano meu que não se superou Com solidão se deparou Para ele tudo terminou, suicidou
Não desejo nada mais da vida nada mais do que a minha paz Viver em paz, correr atrás, sendo eficaz Sendo meu próprio cais quando a noite cai
Um minuto ou só um dia Eu consiga sair desse labirinto É fácil enxergar meu sorriso triste Preciso, insisto, uso como disfarce E sigo
Compositores: Paulo Eduardo Salvador (Ice Blue), Jeferson dos Santos Vieira (Dj. Cia), Cynthia Helena Ribeiro Luz (Cynthia Luz) ECAD: Obra #30081919 Fonograma #27474229