Era uma vez Meu senhor, me deixa entrar Pra que tanta acidez, eu não vi você sorrir Tá de bobeira, hein O amor é quem constrói O amor é quem constrói, meu bem
Eu não me lembro de nada Eu tava fora de casa Observando quase tudo Partilhando a madrugada Eles roubaram minha mala E senti força no peito Pra gritar pro silêncio Que a palavra tem hora
Lavei meus olhos tantas vezes Com o gosto do seu beijo Que pena que lavou
Tudo que passa, passa mesmo Quando perdoar Pra que disfarce se você Não sabe nem mentir? O tempo passa e passa sempre Sem me perguntar Meu coração me diz Que a gente não deve fingir Meu coração me diz Que a gente não deve fingir
Era uma vez Meu senhor, me deixa entrar Pra que tanta acidez, eu não vi você sorrir Tá de bobeira, hein O amor é quem constrói O amor é quem constrói, meu bem
Eu quero o sol no meu peito Eu prezo a liberdade Nessa cidade tudo é tão instigante Quero a sabedoria de uma vida inteira Em volta da fogueira com os amigos, sim Ser leva da bandeira, lucido bastante Ouvindo a tristeza elegante de Jobim
Pra que sonhar tão alto Se o amor está aqui Perto das mãos, o asfalto Cola aí