Meu bem querer não pertence a ninguém Vai decolar, não dá mais tempo de ligar Amanhã acordo cedo, então pera Mudei pra ver mudar Eu encaixei as peças e nem eram essas Minhas peças pra se encaixar Não tenha medo, permita que eu me despeça do mundo Pra relevar e navegar Eu quero ir até o sétimo mar E viver lá pra não dizer mais nada E me calar até que esse mundo acabe Viagem Então por que a gente se distrai? Sem perceber que o que vale não se pode tocar E apenas deixar seguir Amar, merci à mercê no cais
No cais Merci à mercê no cais No cais
É passo a passo É assim mesmo Não tem erro Nem segredo que me faça permitir o medo Eu assisto de perto O corre é de doer E continuo acreditando Falo da estrada Mas honrando o amor Nunca me vi refém, nem de mim Me vi só, e nem sempre tão só Mas subindo pra sempre Hoje não teve sol, não teve chuva Não teve lua, e de quem é a culpa O papo aqui não faz curva Semi nua, crua, fuga, fluirá
Faço minha casa ser onde estiver Eu iludi até que o mar me engoliu, perdi a maré Eu fui a mil por hora e não cheguei na hora De fazer ficar, eu vi anoitecer É frio aqui, vou dizer Sorriu pra mim, senti arder E é tão simples entender Que só a gente vão vê Por que tão só? Não se deixe ser tão só E a gente nem vê
Quanto tempo pra você chegar lá, vê só Vira a hora, é agora que eu te chamo Quanto tempo chega Não tem hora pra chegar Não me vê só Itinerário, gosto amargo de viver Quanto tempo chega
Compositor: Cynthia Helena Ribeiro Luz (Cynthia Luz) ECAD: Obra #22251218