Peregrina a procura de paz Capto os vários sentidos Das verdades que se contradizem Com as demais
As águas que correm aqui Já correram lá atrás Por trás dos fundos olhos A chama queima Memórias atemporais
E nessa constante lida Vai... E nessa constante lida... Vai, vai...
Ritmo desgovernado Coração descompassado O destino te ameaça Com a boca escancarada Cheia de dente Cabeça quente O pensamento trai O desejo aparente Hoje está assim Pode ser que amanhã Se mostre diferente Mas enquanto isso vai... Vai , Vai..
Te mandei uma carta Te liguei para dar alô Esbarrei contigo Numa noite de calor Falei sobre a vida Contemplamos o luar Mas a voz que me guia Não me deixa aqui Ficar Peregrina...
Vai , Vai...
O vento sopra Arrasta as sementes... A lição está aí Para quem não está ausente.
Ganho mais viajando no vazio Inerente Do que mergulhando em trincheiras, Armadas, Por mentes delinqüentes.
A estrada está aberta O Sol iluminado...
Peregrina, Seguindo por caminhos não traçados. O melhor da caminhada, São os passos que são dados..
Chegar a algum destino Friamente planejado, É coisa para quem Se deixa ser guiado...
Peregrina... Vai.... Vai... Vai...
Compositores: Andreia da Cal Azeredo (Andreia Dacal), Thiago Alves Moura (Thiago Moura) ECAD: Obra #11269944 Fonograma #1278821