Diz que cê não brisa, fica louca, Se uma mão vai no cabelo e a outra de apalpa com força Torce o pescoço, cede, me abraça forte e leve, Me arranha as costas, pede pra que eu seja mais bad.
Chapou na minha trilha, mocinha de família, Mina de apartamento, derreteu na picadilha. O corredor é palco, viajei na pele lisa, Desceu do salto alto e entrou na minha brisa.
O bang pega fogo, essa mina é mó treta, Se aproxima na intenção de tirar minha camiseta. Sai do quarto, no corredor da sala ela me barra, Desliga o interruptor e ali começa a farra.
Me abraça, rasga o verbo dizendo que quer, Faço de louco pra escutar de novo: "Hã, como é que ?" Ela me cede um sorriso como ninguém, Parceiro, essa mina é foda e eu pego mó bem.
Refrão: Eu pego mó bem do jeito que ela faz, Oh, essa mina é demais ! Digo que ainda não sei o que ela tem demais, Mas juro, como ela ainda não vi quem faz . (2x)
Gosto de como ela se livra das peças de roupa, Toda manhosa ela vai fazendo caras e bocas. Tento me concentrar no trampo, mas ela é bem mais foda, Grandes unhas felinas deslizam sobre minhas costas.
Não segura a pulsação, levanto a milzão, Caneta voa da mão, meu colo, ela sai do chão. Tá muito longe o colchão, com 'nóis' nunca teve treta, Meu caderno vai pro chão e ela pra cima da mesa.
A gente se arrasta e se beija O tempo até para pra assistir e aplaudir, Porque 'nóis' junto estrala, Ligo o som ambiente pra amenizar o gemido, Sussurro dela vira sinfonia aos ouvido.
Me deixa todo marcado, com vergão à vera Dorme como um anjo, me ama feito fera. Olhando ela dormir, depois dessa noite eu vi bem, Despirocada, louca, zica, pior que eu pego mó bem .
(Refrão)²
Hã, como é que é ?
Compositor: Philippe Fernandes Johonson dos Reis (Dalsin) ECAD: Obra #23531997