No janelão do apê mais alto da city Vendo as luzes do asfalto que eu não vi Engolindo sapos que eu não quis engolir Porém vivendo algumas fitas que eu jamais vivi Eu nunca quis essas modelos da pista Pedindo corre de pó pro meu motorista Se oferecendo pra tá junto na lista Que depois da balada vai pro meu apê ver minha vista
Na cristaleira um destilado da gringa Que se combinado com a minha mente logo não vinga Eu e meus motivos de ser um alcaeda na fita A sala tá cheia de mulher e eu com a pistola na cinta
Pensei que grana era luxo saca só Ficar de boa numa nave dando uns puxo Na conta brotava um torro dos brutos Tanta coisa pra viver e a mente travando bruxo E a segurança não me trava E meu produtor maluco que se eu precisar Ele logo te apaga Pros oficias o papo reto então dichava Se não te devo esquece se me deve então me paga
É a quinta vez na semana que nós frita vai dar ruim Essa merda se não deu merda deslisa Porra mais calma jão ainda é quinta Fim de semana nem chegou e eu pegão nessa brisa Meu nome é igual batom na boca das minas Tu quer um carro bolado vem com o chaci que nós pina Nego só me liga pra pedir cel de mina E um sujeira lá de sanja me oferencendo propina
Me ferrei tanto pra ganhar o que eu tenho Só precisei dumas bala e um pouco de raciocínio Apto ao domínio e essas duas de preto São viúvas de outro chefe de um outro condomínio É o fino trato cerol fino no contrato fechando Com o canal certo é melhor que sangue no trato É bem melhor que pacto saiu na rua impacto E os outdor da city pra tu é porta retrato
Do lado de dentro da glot destilado Quem fecha com nóis tá aqui Quem não fecha tá do outro lado
Truta você é um merda E eu sou um lixo então porra chefe Vê se não me esquece O ser humano é um merda E o dinheiro é lixo então porra bicho os dois se merecem Um amigo de fora que liga "e aí dalsa da hora, meu voo sai amanhã tô indo embora Tem uns bagulho que tu curte vambora! Pegar um kilo da purinha meio a meio E paga em dolar"
Me sinto um cara no corredor da morte Na vida tudo se compra só não compra respeito Conta nas ilhas caimã tá entupida Mas minha vida é tão vigiada Que eu não posso dar um peido
A grana sempre nos corromperá O que nos resta é viver de uma vez só Uma vez só eu queria chapar Me deixa chapar essa noite só baby
Acordei com cheiro de champanhe na minha cama E uma capa da vogue dizendo que me ama Mas ontem ela nem lembrava da fama me ofereu até Deixa pra lá segue a trama
Vagabunda pra atacar do malucão Usou meu nome não usou meu fone Ligou pro cornão gemendo Eu atacado nem tinha comido a vaca E o babaca me ligou e eu falei que comi mesmo Essas olheiras no meu rosto não é cansaço É o peso de saber que uma hora eu me vendi Que a essência ficou uns dois discos pra trás E eu tentando recordar no caminho onde eu me perdi
2012 Quando ninguém viu os demônios Eu lançei meus demônios pra falar do que senti saca Me omiti a falar que não sinto falta do kaiky Me olhando com os olhos de jabuticaba Se pá logo essa vida acaba tem dúvidas? Então olha a quantidade de biscate nessa sala Só posso interagir com quem tá junto nessa vala Não não não a dúvida é quem tá junto nessa sala
Conheço puta, polícia, bandido E os caras do bicho e os cara da fuga e os cara do pixo Um merda bem sucedido com um outro merda fudido 18 K no pescoço e até a garganta de lixo Um mente fudida peito petreficado A uns buchas em um pico pacificado Olha pra mim e responde chegado Dalsin do quando ninguém viu Onde esse merda deve ter ficado?
Compositor: Philippe Fernandes Johonson dos Reis (Dalsin) ECAD: Obra #23531924