Ó meu Deus esse mundo é difícil! Onde é que iremos chegar? Essa terra virou um precipício Parece um hospício suspenso no ar É o homem usando a ciência Pra ferir e matar seu irmão O amor está em decadência e a indecência entrando em ação A maldade produz violência e as duas fabricam a destruição
Ó meu Deus o poder embriaga! Faz o homem perder a noção A ganância também é uma praga que encontra vaga na religião Cada um quer fazer seu império E se envolvem na corrupção Já se vê em qualquer ministério o grande mistério da enrolação Na política o caso é tão sério que não há critério pra meter a mão
Ó meu Deus falta honestidade Coincidência e consideração! Imbuídos pela falsidade, o pai vende o filho, irmão vende irmão A mentira invade o mercado O engano está no coração O poder pelo rico é comprado, tem advogado não vai pra prisão Mas o pobre humilde, coitado, só sai humilhado e não ganha a questão
Ó meu Deus o senhor não tem culpa Pois o homem tem má intenção! Maquinando o mau se ocupa e não se preocupa com a reputação Está difícil manter o respeito Com a crise na educação As escolas estão desse jeito: É droga no peito e revólver na mão E se a gente for olhar direito pra esse defeito não vê solução
Ó meu Deus se o homem crescesse Com Jesus aprendesse a lição Se humilhasse e reconhecesse que é chegado o tempo da condenação Quem pratica e ama a maldade Vai saber o que é punição Quem na terra só faz crueldade, esconde a verdade, cria confusão, perderá a oportunidade de na eternidade ganhar salvação
Compositor: Samuel Jose dos Santos (Samuel Santos) ECAD: Obra #10175989 Fonograma #54328488