Eu trago na mente o tempo de infância Período criança que eu já passei Na minha memória lembranças não falha Do rancho de palha que eu já morei, com cantar tristonho de um juriti Cansei de ouvir ao entardecer Do fogão de lenha que o frio aquecia e mamãe fazia o pão pra comer.
A dificuldade na vida da gente Era tão presente todo mundo via E mesmo em meio a dificuldade a felididade a gente sentia
Dinheiro e riquesa passavam distante Mas nosso semblante emitia luz Papai repetia uma frase constante que o mais importante era ter Jesus
A estrada de chão cheia de poeira A velha porteira que a gente passava Um rio pequeno que lá perto corria quase todo dia eu nele pescava A roça de milho e bom milho verde Pra matar a sede um pote havia Um violão simples e muito pequeno qu em meio ao sereno nos dava alegria
De roupa simplória, chinelo de dedo Todo dia cedo pra escola eu ia E pelo caminho sonhava bastante que gente importante um dia eu seria Lutei incessante por meus ideais Batalhei demais alcancei vitória E hoje ofereço todo o meu trabalho para quem merece a honra e a glória.
Compositor: Samuel Jose dos Santos (Samuel Santos) ECAD: Obra #12345684 Fonograma #832011