Quando eu lhe chamei e você se escondeu, Pude ver o medo em seu coração, E a vergonha do pecado que o fazia chorar, Embargando a voz, tentando se explicar. Matei um cordeiro e uma roupa lhe fiz, Pois sua condição imprópria se tornou, Não querendo ver um eterno sofrer A morte foi a bênção que lhe dei. Chorei ao ver você envelhecer. Mas algo bom eu o fiz saber, Meu Filho tomaria o seu lugar E Sua morte iria lhe salvar.
Agora tão-somente precisas aceitar O plano que outrora formulei, E para cada erro cometido, então O Meu perdão e graça lhe darei. E quando pra você eu olhar Peles de cordeiro eu não mais verei Mas sim, roupas brancas de justiça Que em sangue eu lavei.
Um anjo do céu não poderia resolver O seu erro era grave e mortal. Alguém tinha que ir e seu pecado remir, Nessa hora Meu Filho se apresentou, Deixou, assim, Seu trono e glória lá no céu, Também a majestade e todo poder. Morreu na cruz que era sua E vida eterna lhe ofereceu.
Agora tão somente precisas aceitar O plano que em sacrifício completei, E estarei com você até o fim chegar, Em todos os momentos, de tristeza e dor. E quando pra você eu olhar Não verei mais medo eu seu coração. Verei um filho transformado Por sangue, graça e perdão.
Compositor: Daniel Dionisio de Sales da Silva (Daniel D. Salles) ECAD: Obra #21103545