As luzes da cidade congestionam minha mente Tanta dificuldade vou na fé sigo em frente Difícil se destacar em meio a tanta gente Selva de pedra mais uma sobrevivente Já me corrompi por causa de pouca grana A noite tem armadilhas a gente se engana Na alta da madruga a milhão está minha mente De esquina a esquina a esperar mais um cliente Com roupas indecentes pra uns uma indigente Só reconhecida pelo corpo não Com roupas indecentes pra uns uma indigente Só reconhecida pelo corpo não pela minha mente
Refrão Luzes da cidade neon, reflexos das esquinas quase nua Tudo fica as claras, me envolvo me perco sem rumo sem medo Vivo tudo em um segundo porque no claro tudo é um absurdo
Luzes cidade nua, cidade neon Cidade neon, cidade neon
Acordei em várias formas Abstrata no corpo, com a mente em molduras Acordei negra na cor com branco de paz Acordei com manchas do mal de um mundo fugaz Acordei com peso a mais Acordei com peso desses fatos Acordei armada com esperança de outros atos Sonhei que nada tinha peso, mundo leve Onde o bom não era breve Nada era irrelevante não havia figurantes Nem se quer existia algo em processo Mas aí, acordei no inverso Invertem os valores, pagamos com dores Separação por cores e raças Uma praga ou desgraça Lutemos como traças que se espalha causando
Luzes da cidade neon, reflexos das esquinas quase nua Tudo fica as claras, me envolvo me perco sem rumo sem medo Vivo tudo em um segundo porque no claro tudo é um absurdo
Luzes cidade nua, cidade neon Cidade neon, cidade neon
Compositor: Mauricio Lisboa da Silva (Danna Lisboa) ECAD: Obra #18447285 Fonograma #15089702