Nuvens E Temporais As cadeiras na sala de estar Copos sujos em cima da mesa As garrafas perto do sofĂĄ Num escĂąndalo de sutilezas Que insitem em nos perturbar E entre farpas e delicadezas Quem vai ser o primeiro a falar O que os olhos gritam com frieza O silĂȘncio do que nĂŁo se vĂȘ Mata um ao outro de ciĂșme A mĂŁo trĂȘmula liga a tv Disfarçando como de costume Pensamentos que ninguĂ©m quer ter E uma luz antes do fim do tunel DĂĄ a nossa voz um tom blasĂ© E toda a paz se vai num segundo Nuvens e temporais, Folhas voam soltas pelos quintais Quando eu ficar pra trĂĄs Lembre que um dia fomos iguais AtĂ© aonde a vista vai SĂł se avista a nossa tristeza Nuvens e temporais, Cobrem o nosso cĂ©u de incertezas E escondem os nossos finais Lembra quando juramos fugir Nossos mapas tinham o mesmo norte Nossos nortes tinham o mesmo nome Nossos nomes tinham a mesma sorte Mas a nossa estrada quis um fim Nossos passos ficam apagados Somos a sessĂŁo que jĂĄ passou A imagem de um futuro passado Nuvens e temporais, Folhas voam soltas pelos quintais Quando eu ficar pra trĂĄs Lembre que um dia fomos iguais AtĂ© aonde a vista vai SĂł se avista a nossa tristeza Nuvens e temporais, Cobrem o nosso cĂ©u de incertezas E escondem os nossos finais Nuvens e temporais, Folhas voam soltas pelos quintais Quando eu ficar pra trĂĄs Lembre que um dia fomos iguais AtĂ© aonde a vista vai SĂł se avista a nossa tristeza Nuvens e temporais, Cobrem o nosso cĂ©u de incertezas E escondem os nossos finais
Composição: Thiago Niemeyer/Conrado dÂŽĂvila
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