A justiça que o povo pedia em uma cidade de outro estado Era ali as centrais das desordens Até pra polícia era jogo pesado Praticavam terríveis delitos Os tais desordeiros fortemente armados E o progresso parou sobre o tempo O índice de crime estava avançado
Numa venda de beira de estrada Um fato se deu antes de um feriado Lá estavam os bons do gatilho Aquele ambiente estava carregado Foi entrando um homem sem camisa E pelos presentes foi observado E pediu um refrigerante Não deram importância o homem mal trajado
Na saída ele disse ao vendeiro Com voz de temor bastante assustado A polícia está meu rastro com toda certeza vou ser revistado Faz favor de esconder minha arma É de grande estima meu coute importado E o vendeiro escondeu no balaio Atrás do balcão ficou bem guardado
Os presentes que ouviram a conversa Naquele momento o exemplo seguiu Guarde ai nossas armas também Vamos dar um golpe naqueles vadio E o vendeiro já foi recebendo Toda a grande parte do armamento frio E o balaio ficou pela boca E com uma toalha o vendeiro cobriu
A polícia invadiu a vendinha Cumprindo com garra a dura lição E homem o tal sem camisa foi ponto de início da operação Ele então se recuou dizendo Não é necessário em mim pôr as mãos Só de armas de todo calibre O balaio está cheio atrás do balcão
Ao lavrar a prisão em flagrante Após o vendeiro ter sido enquadrado Disse o homem o tal sem camisa policia É glória bandido é atrasado Não me juguem que sou dedo duro Só fui personagem do esquema montado Aos senhores então me apresento Eu sou na comarca o novo delegado
Compositor: Geraldo Aparecido Borges (Geraldinho) ECAD: Obra #52675 Fonograma #25581