Delmir e Delmon
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Fazenda Macaúbas

Delmir e Delmon


Dia 7 de novembro, ano de 2003
Fui cantar em uma festa, festeiro muito cortês
Da fazenda Macaúbas a saudade não tem fim
Quando eu entrei na varanda ai, ai
Com todos cantei assim

Dança, gente, até fazer calo no pé
Balanceia, balanceia, ai, ai
Seja lá o que Deus quiser

O festeiro me serviu um chope bem no jeito
E uma cachaça boa, diz que é pra esquentar o peito
Não sei de onde que veio pra meus braços, violão
Junto com aquela gente ai, ai
Eu cantei esse refrão

Dança, gente, até fazer calo no pé
Balanceia, balanceia, ai, ai
Seja lá o que Deus quiser

Na cozinha as cozinheiras vi que não eram estranhas
No porco e boi no rolete me serviu lombo e picanha
Uma loira elegante já aproximou de mim
Pediu pra cantar comigo ai, ai
Aquele refrão assim

Dança, gente, até fazer calo no pé
Balanceia, balanceia, ai, ai
Seja lá o que Deus quiser

Na segunda de manhã mais ou menos 4 horas
Eu despedi do festeiro e saí pra ir embora
A loira me acompanhou e me deu mais um beijinho
Na curva do cafezal ai, ai
Com todos cantei assim

Dança, gente, até fazer calo no pé
Balanceia, balanceia, ai, ai
Seja lá o que Deus quiser

Compositores: Delfim Costa (Delmir), Matildes de Oliveira Costa (Matilde)
ECAD: Obra #5002521 Fonograma #1554534

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