Delmonte e Amaraí

Adeus Maria

Delmonte e Amaraí


Não consigo esquecer nesta vida
A mais triste cruel despedida
De uma linda e amada mulher
Arrumou as roupinhas na mala
Deu a última volta na sala
E partiu sem um beijo sequer

Anoitecia
Uma fria garoa caindo
E seu vulto querido sumindo
Entre os ramos do velho jardim

Adeus Maria
Leve sempre em seu coraçãozinho
A pureza, bondade e carinho
Que você sempre trouxe pra mim

Cai lá fora a tempestade
E a noite é tão escura
Como dói esta saudade
Da formosa criatura

Laiá, laiá
Lalaiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
Lalaiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
Lalaiá, laiá, laiá

Assistindo a corrida dos anos
Abatido em meus desenganos
A menina não vi nunca mais
Hoje sei que perdi no duelo
O diamante mais puro e mais belo
Do estado de Minas Gerais

Quanta saudade
Da mineira bonita que eu tinha
Ela era tão delicadinha
E eu era seu amo e senhor

Não dei valor
À princesa querida e tão bela
Hoje vivo chamando por ela
Mendigando um pouquinho de amor

Cai lá fora a tempestade
E a noite é tão escura
Como dói esta saudade
Da formosa criatura
Como dói esta saudade
Da formosa criatura

Adeus Maria
Adeus Maria
Adeus Maria
Adeus Maria
Adeus Maria
Adeus Maria

Compositores: Sebastiao Victor Pereira (Sebastiao Victor), Gerson Coutinho da Silva (Goia)
ECAD: Obra #225975

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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