No meu quintal uma paineira existia E um sabiá nela cantava todo dia Eu levantava todo dia bem cedinho Com o cantar do passarinho que cantava na paineira Eu levantava todo dia bem cedinho Com o cantar do passarinho que cantava na paineira
E numa árvore numa casa mais vizinha Morava lá a mais linda avezinha Se conheceram, se amaram e se gostaram E na paineira cantaram a mais linda melodia Se conheceram, se amaram e se gostaram E na paineira cantaram a mais linda melodia
E no meu rancho eu vivia bem contente Mas de repente a paineira entristeceu A sorte negra da sabiá, coitadinha Um malvado estilingue seu cantar emudeceu A sorte negra da sabiá, coitadinha Um malvado estilingue seu cantar emudeceu
E hoje em dia quem vivia bem contente Já perdeu toda a alegria de viver Está vivendo, mas já está quase morrendo Porque a felicidade o destino não lhe deu Está vivendo, mas já está quase morrendo Porque a felicidade o destino não lhe deu
Compositores: Domingos Amarai Sabino da Cunha (Amarai), Luiz Carlos Ribeiro Delmonte ECAD: Obra #3592771 Fonograma #1862193