- Adílio Barbosa, convide nossos amigos aí no Riachão, pra a gente fazer um samba, rapaz -Aqui em Serra Preta ? Oxê, já convidei todo mundo. -Onde vai ser? Ali pertinho, em Rafael Jambeiro, na casa do meu amigo Martile, é esse mesmo, Tonho de Zé Preto -Não esqueça de levar as crianças que é festa de Cosme e Damião -Vai ter doce e caruru a vontade !
-Este samba é dedicado aos violeiros, cantadores e trovadores da nossa cultura popular de modo especial a memória do meu mestre: Florentino Pinheiro, meu pai - E entre outros, o violeiro Luiz da Jibóia, Liocadio Furtunato
Cadê, cadê meu cantador? Onde andará ? Cadê, cadê meu sambador? Onde andará ? Cadê, cadê meu violeiro? Onde andará ? Cadê você meu amigo, meu mestre, meu guia, Exemplo em poesia, cultura do meu lugar (bis)
-Essa vai pra Serra Preta Baláio, baláio, baláio, me segura senão eu caio Se eu cair, eu sei que morro, se eu morrer não vejo mais (bis)
- Ê sertão da Bahia, isso é que faz sentir saudade da minha terra Um pandeiro, uma viola, uma chula bem cantada, Mulheres batendo palma, dançando sapateado E um cabra bom de piéga