Hoje todo neguin quer juntar um din Ver filme de Ogun e não de Odin Muitos querem ser preto como nanquim Sem a luta Querem a senha e o login Portando ouro sem meter os cano Um Rolex avisando qual é o horário Não terei o privilégio de um Vaticano Se eu roubar não vão dizer que eu sou um santuário Rá... Ai, ai... é um jargão Linhas pretas demais Eu escrevo com carvão Vaidoso como um pavão Fechaduras enormes Tenho que ser um chavão É um superpoder Sobreviventes de uma época super feroz Falta muito mas meu filho vê as cara pretas referência de super-herói
E as favela querem ver o up! Eles só deram Upp Pode ver os Dna Tnt não é o canal de Tv Que todos vão em movimento Pode ser, ao mesmo tempo, o melhor ou pior de todos os tempos Somos de onde as Marias morrem só Onde os Cristos nascem E os reis narcos trazem pó, crack, loló Anos são dois mils pentes de noventa Independente da estação, porra! O clima sempre esquenta! Rap é pra geral - pretos, brancos, ricos, pobres - Ok Mas nois sabe qual lado que morre Então Sem ser maquiagem fiz os pretos se achar bonito Em frente ao espelho Se amando do próprio jeito Fazendo do nosso jeito E nunca de qualquer jeito É desse jeito É desse jeito, irmão, no trabalho! Nepotismo é o caralho! Esse é o gueto organizado Fé
Melhor irem se acostumando Vão ter que se adaptar Os pretos com um din, gastando Sem se preocupar E pra contrariar seus planos Nas grades não vamos ficar Unidos, se fortificando Ê, quem vem la?
E se na sua vez de ser deus o mundo todo for ateu? Fudeu! Vai lá, passa a visão Morfeus Fato é Esse mundo já morreu Ave! E sonhadores são no máximo maquiadores de cadáver Entre bandeiras Dixie Sou Take 6 Enquanto compro cadeiras vip Pra assistir o Apocalipse Dualidade fodida Salva a traça que ataca a caspa empaca e arrasta a minha qualidade de vida É isso Qualidade de vida Bom prêmio Basta de depressão, meu parça Já sou o Grand Canyon Que afasta memo os polo, contrasta Controlo Enquanto eu brindo com veneno e brinco de Han Solo, eu bolo O plano, os mano e canto o esquema Triunfo Se não for coletivo é do sistema Sobrevivo ao like, ao lacre, aos Macri, ao Depatri E abro distância continental Me chama de Acre Altitude de cruzeiro e foda-se a vertigem! Nanã me disse Eu também vim da lama, Zica Prefácio Origem Não é fácil A sina é rancorosa E tudo que eu toco vira uma foda onde só a favela goza
Isso aqui é igual futebol Tem que ter raça Guerra no Brasil não é tanque É terraço Os mano de Parafal na caça Os cana passa É só rajada de uva passa O pai me questiona se me vê de carro Fdp! Nunca me pagou um cigarro Na sinucas da vida Eu fui o Rui Chapéu É Pra não rodar igual bola oito Que nem ela eu sou preto com a parte branca E minha parte branca é do português safado Que estuprou minha ancestral Então falemos de futuro Se prepare pra ver preto sem matar e sem roubar no seu jornal O povo se perde na branca Entenderam errado o ditado "ao pó voltaremos" É Que não te falte tesão em viver Já que o pior broxa é aquele que não quer foder Retrato da sociedade É o moleque com iphone 7 na cintura Toma sete tiros confundido Por sete tiras No sétimo dia sua coroa ainda chora Se hoje o gueto é onda, não tente surfar, bro Vai terminar submerso Perguntam como entrei pra história em dois anos Deve ser por que eu botei vinte e três nos versos
Melhor irem se acostumando Vão ter que se adaptar Os pretos com um din, gastando Sem se preocupar E pra contrariar seus planos Nas grades não vamos ficar Unidos, se fortificando Ê, quem vem lá?
Porque eu sou cheio de querer Dinheiro é pouco Pra nós Mais munição E um motor mais veloz Mais elegância, amor Menos recalque Viva deus! Viva o funk! Minha cara de ladrão - pega a visão! são seus olhos, baby Pelos preto e pelas verde Os negro aqui não quer só comida Divergências à parte Uns querem mais emprego Diversão e arte Eu, particularmente, quero uma G3 Eu vou de Maserati Parafal 223 Falo quarenta atos Quatrocentos cavalos Enquanto eu faço amor nos quatro cantos Eu vi toda essa fit Eu amo esse beat O céu e o limite Eu vou Vamo!
Melhor irem se acostumando Vão ter que se adaptar Os pretos com um din, gastando Sem se preocupar E pra contrariar seus planos Nas grades não vamos ficar Unidos, se fortificando Ê, quem vem la! Não sei se é a minha cor Ou se é o meu jeito de andar Sempre tem um detector querendo me parar E eu não sei se é a minha cor Ou se é o meu jeito de andar Sempre tem um detector querendo me parar Comprei um carro e coloquei aquele Semparar Só que os homi tem mania de me sempre me parar Para! Para! Para! Comprei um carro e coloquei aquele Sem parar Só que os homi tem mania de me sempre me parar Para! Para! Para!
Compositores: Pedro Paulo Soares Pereira (Brown), Israel Feliciano (Rael da Rima), Leandro Roque de Oliveira (Emicida), Danilo Albert Ambrosio (Rincon Sapiencia), Roger Costa Campos (Devasto Prod), Abebe Bikila Costa Santos (Bk Nectar), Gustavo Pereira Marques (Djonga) ECAD: Obra #38898489 Fonograma #18845776