Diego Del Estal

Diego Del Estal começou a sua carreira musical ainda muito jovem,tocando música rock na cidade de Rio Grande, e aos 19 anos mudou-se para Bahía Blanca para estudar e continuar a sua carreira artística no grupo de música popular e popular ¨La Clave¨, juntamente com o artista Eduardo Gauna, tocando em diferentes teatros, bares e eventos nesta cidade e na sua área de influência. Com este grupo tocou em diferentes teatros, bares e eventos nesta cidade e na sua área de influência.anos mais tarde tocaria no grupo folclórico "Los nietos del viejo machi", da mesma cidade, com quem representaria em 2006 a sub-sede de Bahía Blanca no concurso nacional de Cosquín.de regresso ao Rio Grande alguns anos mais tarde,continuou a fazer música e a gerar projectos individuais.em 2018, formou com Ricardo Agüero o ¨Dúo Complemento¨, dedicado ao folclore e à música popular latino-americana. Com esta dupla tiveram a oportunidade de representar a sub-sede Rio Grande no concurso de Cosquín, obtendo o prémio de revelação da peña no palco Tamara Castro daquela cidade.atuaram também na última edição da "festa nacional da noite mais longa".Em Janeiro de 2020, Del Estal representou a sub-sede Rio Grande,no concurso de pré Baradero, nas categorias solista vocal masculino e canção inédita, com a zamba da sua autoria "Tierra de luces y sombras".Actualmente está a trabalhar no seu primeiro álbum a solo,composto das suas próprias obras, com a produção musical de José Luis ¨El Zurdo¨ Sánchez, artista cordovês de grande carreira pertencente ao lendário grupo folclórico Los de siempre.Tierra del Fuego é o que eu sou, sou um filho desta terra,do seu clima,da sua realidade,do seu povo e da sua idiossincrasia.Trago sempre no meu coração os primeiros acordes e projectos musicais através dos quais passei a minha adolescência no Rio Grande,partilhei e tenho a sorte de continuar a partilhar com pessoas muito talentosas que marcaram a minha vida musical, como Ricardo Fernández,um grande guitarrista da nossa cidade que está actualmente baseado em Buenos Aires,e com quem troco muito material e de quem alimento muito.Penso que somos a construção de todas as experiências por que passamos, os livros que lemos, as ruas que percorremos.Em suma,o contexto que nos rodeia molda-nos de muitas maneiras. É por isso que acredito que tudo o que faço e sou é fortemente influenciado pela nossa província e pelo seu povo, comecei a escrever quando era muito jovem.Lembro-me de uma canção que escrevi quando tinha cerca de onze anos, mas que se perdeu no tempo, penso que a minha primeira obra mais polida, com um certo nível de conclusão,é uma canção que adoro muito e que nasceu da inocência absoluta de um rapaz de 19 anos,transitando a sua vida longe de casa,cheia de nostalgia e cheia de palavras simples, e cuja melodia foi mudando ao longo dos anos de canção para Joropo.Chama-se ¨Tesoros¨, e está incluído no meu primeiro álbum, que está em produção integral.Tenho dois trabalhos, que adoro muito e que requerem versões diferentes de mim.Por um lado,sou um trabalhador que trabalha para pagar o pote todos os dias, com horários rotativos.Muita da minha energia vai para isso. Por outro lado, sou um artista que está em constante procura de não perder as suas raízes e o seu amor pela música e poesia, que procura reencontrar todos os dias aquele miúdo cheio de sonhos e ilusões que ainda acredita que o mundo pode ser mudado, os meus dias são longos, comecei muito cedo,e o meu tempo está dividido entre aqueles dois trabalhos, a minha família e os meus amigos. Embora a música acompanhe sempre todos os aspectos da minha vida,é uma constante capturar frases,melodias e experiências que chegam e,por vezes,se transformam em canções e outras em escritos promissores que enchem cadernos de notas,que se acumulam como material solto para alguma canção nova.estou convencido de que qualquer tipo de expressão artística é essencial, não só individualmente, mas também colectivamente para destacar e nunca perder as raízes e aquilo que nos torna humanos.É por isso que penso ser muito importante trabalhar a partir do colectivo para gerar propostas que fortaleçam a nossa cultura e a nossa identidade.Da sala de ensaios La Ratonera, juntamente com o meu irmão procuramos gerar esse ponto de encontro,desenvolver e continuar a crescer todas as propostas musicais da nossa cidade.observou que a nossa província tem muitos talentos, que infelizmente passam entre sombras, e por isso é urgente gerar um movimento que impulsione o nosso colectivo artístico.Atualmente faço parte do Dúo Complemento,com o qual fazemos música folclórica e latino-americana.Este ano decidi ter a coragem e o rosto com todo o meu primeiro álbum a solo com canções de música popular e folclore.Há doze canções compostas por mim e tem a produção artística e musical de José Luis, "el zurdo" Sánchez, membro de "Los De Siempre",tenho realmente muitas expectativas neste projecto completamente realizado por mim.