Toda contradição que há Nesse teu modo de agir É como o dia sem o sol, É feito noite sem luar. Quem foi que te falou Em algo bom sem lado ruim? E aquela sombra que se coloriu E um novo tempo então se fez. E sem pensar, O que estava escrito já foi dito E não me cabe mais chorar. Não entregar Pesadelos, segredos, mentiras, Verdades, angústias e traições. Senhoras, senhores Me aceitem como sou. Senhoras, senhores Não me perdoem pelo que sou. Fingir não ser você, Só te faz ser alguém pior Adotar pra si uma postura inconsequente Que te faz tão só. Não vá me dizer Que agora é tarde pra te alertar Após sonhos e sonhos e um brilho no olhar. Ser alguém Pode não ser tão legal assim. Incorporar Atitudes que te levam a se denegrir. O amanhã não será tão ruim Se ao olhar pra trás Os próprios passos se ver. A vida é curta Pra deixar de lutar pelo que se acredita. E não te cabe culpa, Não sabes porque tua esfera é assim Inocência consumida.
Compositores: Janderson Angelim Cunha (Jan Angelim), Raphael Evangelista de Lima e Silva (Dilei) ECAD: Obra #2520644 Fonograma #1261662