Meu senhor onipotente Olhai para essa gente que esta sofrendo demais Pelo jeito que estou vendo Nossa paz está morrendo, chegando seus dias finais Meu querido pai eterno Neste ambiente moderno é só tristeza que traz Ambição, ódio e maldade Que destrói a humanidade são obras do satanás
Não existe mais sossego É só fome e desemprego em um ritmo veloz Se ouve no mundo inteiro O grito de desespero, o clamor de uma voz Nós estamos condenados Pegando pelos pecados do ganancioso atroz Enquanto existir vaidade O bom Deus da eternidade não vai sorrir para nós
Não resisto minha mágoa Muita seca, pouca água tudo fora do normal Vejo o pai desesperado Com o seu filho viciado pelo caminho do mal Vejo intrigas, vejo guerra Vejo tremores de terra neste chão universal O que vem acontecendo Já me fez ficar prevendo nosso juízo final
Os grandes homens do invento Mudaram de pensamento são contra nossa harmonia Esqueceram que num prédio Falta comida e remédio, falta conforto e alegria A derradeira conquista Foi a coisa mais sinistra no campo da engenharia Com a bomba nuclear Só falta mandar pro ar o que foi feito em sete dias
Compositores: Osvaldo Franco (Dino Franco), Waldemar da Silva (Madrugada) ECAD: Obra #35559 Fonograma #575657