Do Culto ao Coma
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A Primeira Metade da Culpa

Do Culto ao Coma


Sob a noite escura apenas
Dorme em transe eterno
Imaginou estar em duras penas
Vagar em seu inferno

Ele nĂŁo sabe, o amanhĂŁ acaba
Num fim natural
E assim sem força se renderá
À sua mudança principal

Sem dualidade sem dor
Sem perguntar e sem cor
Sem sua metade
Sem a sua autoria
Aprendeu que amar Ă© maior

Perdoa a natureza
Por cortar seu belo rosto
Que ao nascer, feriu "a beleza"
Da vida sem seu gosto

Enfim, lá longe
Se distanciará
Da nossa confusĂŁo
Da cisma de que não há final
Metade da culpa será sempre sua
E vivo não encontrará a paz!

Sem dualidade sem dor
Sem perguntar e sem cor
Sem sua metade
Sem a sua autoria
Entendeu que amar Ă© maior

Letra enviada por null

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