Um ser sentimental, um toque Os primeiros amores das crianças quando dormem Nossos gritos rompem a noite produzindo eletricidade Nos círculos vitais que agem entre nós dois
Essa canção na tua voz a me contar do que passou Dos tantos que lutaram em nome do amor Tua percepção guia meus olhos na escuridão Meu tato me permite a tuas mãos
E na noite espessa um pedestre passa
Santos num altar de cobre e lágrimas de sangue Dos vampiros quando choram Sentimentos que transpõem as muralhas que compõem A sede de liberdade existente entre nós dois
Exponhas teu memorial, a canção que te mais marcou Dos tantos que ficaram a mercê da dor Tua percepção guia meus olhos na escuridão Meu tato me permite a tuas mãos
E na noite espessa um pedestre passa Alguém que espera, todos vão à caça
Tantos querem ir e poucos que irão chegar à margem De um país distante, sem mácula Longitudinalmente como o mais intacto mar Onde a felicidade está a esperar
Nosso mais perfeito exílio da cidade que não dorme Onde a tempestade sopra forte Onde a presa viva está a solta Onde ronda o vírus que nos come Onde a busca em vão abre extensões entre nós dois
Leve-me pelo litoral, tenha-me como a um irmão Fale dos tantos que cederam ao caos Tua percepção guia meus olhos na escuridão Meu tato me permite a tuas mãos
E na noite espessa um pedestre passa Alguém que espera, todos vão à caça