Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Na rua é pivete Caipora sou no mato Baiano na portaria Cidade, sou lagarto Mendigo embaixo da ponte Um drão no meio pátio Na quebrada sou mais um negro Pro branco mais um capacho
Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Mirado sou de morte Contando só com sorte Vivo triste, alegre ou morto Na esquina ou no poste Uns passam e me olham Outros olham e não vê Sem nada nas minhas mãos Sem alma pra dar, vender Eita, Bugre!
Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Assim me chamam de Bugre Sem menos entender Sem alma pra lavar E contas para acertar Reza pra chorar Que fé vai ter que ter No dia que eu cansar É melhor você correr
Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo Eita, Bugre sem alma Esse Bugre é poderoso Eles pensam que te matam Cê aparece de novo
Compositor: Giovani Tapia Lima (Dom Bugre) ECAD: Obra #39264942 Fonograma #43697352