Bichos da Madrugada Os bichos não se submetem, se aquietam, se adequam Entre as grades da prisão É que esses vivos-mortos se alargam, crescem Na barganha da feição Seria audácia meus peito de farmácia Atualizando a criação Seria audácia brincar em minha carcaça Carne em revolução Os bichos multifacetados, múltiplos, mutilados Pela faca do desejo É que esses mortos vivos vão pra todos lados Muito além do que eu vejo Seria audácia meus peito de farmácia Atualizando a criação Seria audácia brincar em minha carcaça Carne em revolução Se eu sou à imagem e a imagem não me alcança Como é que sou imagem e semelhança? Se eu sou imagem e me falha a temperança Haveria verossimilhança? Se meu corpo é templo como a tempos a andança Do meu corpo ruma pra nuança? É que se meu corpo é templo é templo de minha própria instância Nosso corpo é o templo da mudança! Seria audácia meus peito de farmácia Atualizando a criação Seria audácia brincar em minha carcaça Carne em revolução
Compositores: Gabi Bomfim Cruz, Oscar Irineu Sampaio Filho (Oscar Sampaio), Diego Santos Aprigio (Diegao), Pablo Bahia Chaves (Pablo Bahia) ECAD: Obra #29997883 Fonograma #32983957
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