Drulucca
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Ciranda de Suindara

Drulucca


Hozairubu
Um negro alado da caatinga
Roda ciranda ao meio dia
Pro sol torrando as suas penas pretas
Huzairubu
Apaixonou-se por um a menina

Ana suindara
Plumas brancas
Leve e encanta com o seu cantar
Pela agonia dos outros pobres mortais da noite
Ninguém gostava do cantar da tal de ana suindara

Pela agonia dos outros pobres mortais da noite
Ninguém gostava
Ninguém cantava
Ninguém curtia
Nem compartilhava
O cantar da tal de ana suindara

Quando ana suindara canta e lança a dança
A presa dança, dança até se cansar
Hozairubu roda a ciranda
Quando ana suindara canta e lança a dança
A sua presa dança até se cansar
Hozairubu roda a ciranda

Huhh! ráhh!
Vá pra casa do amancebado
Hozairubu
O rei zulu do céu desse sertão
Rodou mais baixo em caça ao passo
Do swing exato dessa tal de ana suindara

Sentiu nas penas, as dores daquela paixão albina
Em cada pé de imbira tantas carabinas
Sentiu nas penas as cores daquela paixão albina
Aquieta o voo
Não desalinha

Recolhe o pouso
Olha de cima
Huhh! ráhh
Vá pra casa do amancebado

De longe chega brilha
A pena branca na carniça
Mas nada cobre o cheiro
Do sobejo de aninha

Fim do banquete
Terra e sol arreia a sede
Mais nem cem açudes
Lavaria a que ele tinha

Hozairubu e suindara
Se fundiram em cirandar
E depois de um mói de giro
Os dois tiveram como filho
O primeiro carcará

Letra enviada por null

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