Voce me difama prá suas amigas, Me põe toda culpa e diz que não presto Depois de deixar-me á baixo de zero, Com todo sinismo, procura seu resto E eu, muito bobo, aceito seu jôgo, Voce faz de mim, o que bem entende, Me leva prá cama, me usa e abusa, Depois do amor, se sente confusa, Seu jeito de louca, nem mesma compreende.
Pouco está lixando se sou bom marido, Mas quer que eu seja prá sempre seu homem Vai noite, vem dia, a fera não soscega, Se corre, o bicho pega, se fica, o bicho come.
Faz deste idiota, seu gato e sapato Por qualquer motivo, já roda a baiana Sou bobo, sou besta, sou tolo e sou tonto, Prá falar verdade, sou mesmo um banana Não sei o que faço, prá me libertar Me sinto um escravo em suas amarras Mas eu não sou nada, longe desta fera Amarrado junto de uma pantera Se escapo das cordas, caio em suas garras.
Pouco está lixando, etc...
Vicente lopes farnézio (duêmio)
Compositores: Guilherme Pereira da Silva (Guilherme P.silva), Vicente Lopes Farnezio (Duemio), Luiz Lourenco (Paulo Marques) ECAD: Obra #1009557