Hoje eu quero beber todas e não quero nem saber Se alguém me encher o saco, vou botar prá derreter Mergulho a cara na pinga e afogo a minha mágoa Do jeito que vai, vai pregar fogo na caixa dágua Eu vou fazer um estrago, já perdí as estribeiras Pego a onça no tapa, busco água na peneira Mato mosquito á bala, pernilongo, á ponta-pé Do jeito que eu tô zuado, topo tudo que vier.
Hoje, eu tô xonado e meio, e tô virado num treco A morena que eu quero, hoje, eu ganho no xaveco Sou cowboy apaixonado, hoje, eu caio na gandáia E só volto pro barraco, junto com um rabo- de ?sáia, Balancei o pé de jaca e a fruta caiu no chão A morena do rodeio despertou minha paixão Eu vou derrubar a folha do pé de manjericão E fazer chá prá mutchacha que ganhar meu coração.
Jacaré nada de costa no rio que tem peranha Sou que nem macaco velho, também tenho as minhas manhas Laço a pulga quando pula e amarro no mourão Monto em touro valente e derrubo, sem por as mãos O sol descamba mais cedo e a lua também foge Se não eu pego carona no cavalo de são jorge Quando fico desse jeito, só tem uma solução: Só o remédio que me acalma, é o tal de bicho bão.
Vicente lopes farnézio (duêmio)
Compositores: Vicente Lopes Farnezio (Duemio), Evangelista Jose de Souza (Evan Souza), Raimundo Rodrigues de Macedo ECAD: Obra #1009654