Meu pai um dia revirando seus guardados, Num envelope feixado, uma foto encontrrou De um moço forte, robusto e bem trajado Relíquia de um passado, que muito tempo guardou Ví que meu pai observava admirado O retrato amarelado que o tempo desbotou Naquele instante, debruçado na janela, Quando perguntei: quem era, o meu velho assim falou:
Sou eu, meu filho, o moço da foto amarela, É que o tempo não espera, soluçando, me abraçou Hoje estou vendo: o que disse, era verdade, Tempo passa, a mocidade murcha e cai como a flor Hoje meu veho mora na eternidade, Mas eu guardo com saudade tudo que ele me esansinou, Disse: meu filho, seja honesto e descente, Guarde bem em sua mente, o homem colhe o que plantou.
Sou eu, meu filho, etc....
Vicente lopes farnézio (duêmio)
Compositores: Guilherme Pereira da Silva (Guilherme P.silva), Vicente Lopes Farnezio (Duemio), Juversino Lopes ECAD: Obra #1009545