Um jovenzinho de dezoito anos Se alistou pra cumprir seu dever Se apresentou perante ao comandante Sempre disposto a lhe obedecer
O comandante, uma fera humana Soltava gritos de estremecer O soldadinho, um religioso Orava a Deus bondoso sem o chefe saber
Um certo dia o seu comandante Ficou sabendo o que acontecia Que o soldadinho só falava em Deus Isso pra ele era rebeldia
Foi intimado a ir em sua sala Com arrogância o superior dizia Sou eu quem mando nesse pelotão E a sua religião é pura fantasia
O comandante disse ao soldadinho Na intenção de lhe humilhar Tá vendo aquele caminhão no pátio Que há muito tempo está sem funcionar
Sei que você não sabe dirigir Peça a seu Deus pra lhe ensinar Se dirigir aquele caminhão Vou me ajoelhar ao chão e a seu Deus adorar
O soldadinho entrou na cabine Orientado pelo seu Senhor Deu uma volta em todo o quarteirão Voltou e disse ao superior
O caminhão precisa de uns reparos Posso fazer isso para o senhor O comandante se ajoelhou ao chão E a Deus pediu perdão, dizendo o caminhão Está sem motor
Compositores: Jose Antonio Bastos (Piracelmo), Bernardino Jose Viana Neto (Guaratuba) ECAD: Obra #18765697 Fonograma #46661564