Sub escuro igual antiga Lua nova Sou um novo celeste do início sub zero Desbalanceando acomodados no clero E que fez de tudo para nos pôr à prova
E eu, quem sempre senti uma ausência Vi meu espírito entrar em decadência Palavras gravadas me inspirava inteligência Mas infelizmente felicidade não se fazia presença
Confirmada, em convocação para copa Aí tu passa ou repassa, é um topa ou não topa Se acabando em vários goles de coca Vê a mente cair sem socorro até que esteja morta
Lua nova brilhe mesmo que possa complicar Em noites sombrias peço, venha me guiar As pontes vazias me fazem medo Sempre terá um cupim contra ti e em segredo
A geração da cegueira nos espera no futuro Tanta merda na cabeça, não servirá de adubo Segue o prumo andando em linha reta Ser imposturado já vimos que não se conserta
A meta é certa, honesto em serviços gerais São demais os perigos, né Vinícius de Moraes Mantendo sempre a mente crua Tão cheia de pudor que vive nua
Nesse céu estrelado tento podar meu jardim Vivendo meus desejos, só eles que são por mim Parei de tentar separar o meio do fim Desde dividido meio a meio, restou nada a mim
Pode falar, argumentar, não ponha a mão no fogo Da brasa no peito, arraste-a ao seu rosto Tô pintando minha história como abstrata Não venha palpitar com ideias no meu esboço
Vou, tá, bom, pá, som, dá, rão Ataques de emoção Vou, tá, bom, pá, som, dá, rão O meu rap é pés no chão
Tô fugindo dessa cena que eu não me encaixo Super pops heróis, é só no the boys Vou me tornar mito se ganhar um the voice Mas só passo a voz se a borboleta não tiver voado
Assentado nesse domo em volta da minha cachola Mantida como pães que caí da sacola Estrelas rosadas estão subindo sua jornada Felizmente nenhumas delas tem culpa de nada
Quer um atacante na área, faço arte nesse pique Versátil em posições do rap (registrado no bid) Dos letristas, no time do momento Cada ironia é algo que já me matou por dentro
Me abstenho, pois já perdi minha dicção Assim farei, manterei minha posição Não precisa jogar cordas à um bem comum Abracei a árvore da morte como Sheldon Moon
Vou, tá, bom, pá, som, dá, rão Ataques de emoção Vou, tá, bom, pá, som, dá, rão O meu rap é pés no chão
Sub escuro igual antiga Lua nova Sou um novo celeste do início sub zero Sub escuro igual antiga Lua nova Desbalanceando acomodados no clero
Sub escuro igual antiga Lua nova Sub escuro igual antiga Lua nova Sub escuro Sub escuro
Compositor: Diego Alves da Silva (Dyego Habacuque) ECAD: Obra #32863466 Fonograma #31184927