O trem de ferro, se não fosse JK Ia ser bom pra transportar Brasil inteiro Em Trinidad, quando o trem tá pra chegar Do Itaim dá pra ver que já vem cheio Calmon Viana, variante de Itaquá Oh, seu Goulart, Aracaré com Mané Feio
Ele que pega sempre, sem faltar o cinco e meia, Que anda cheio feito cela de cadeia Vai pendurado pela porta feito um cacho De bananeira, é gente em cima, gente embaixo E vai no vento de estação em estação E chega em casa ainda reza uma oração Toma cachaça, chuta a porta do barraco, Ronca deu m jeito que até espanta o cão
Trem tem o samba do trem, No vagão do trem, tem um samba de trem
Moça bonita, arroz na marmita, No fundo querendo sair na revista Moleque no teto, bancando o surfista, Maluco fumando cigarro de artista No hino do crente ambulante na fita Um rap, um pagode Uma salsa, um rock Um reggae e um xote Um coco e um blues
Compositores: Edvaldo de Santana Braga (Edvaldo Santana), Artenio Luiz Maximo da Fonseca (Artenio Fonseca) ECAD: Obra #189522 Fonograma #477516