Soluço se ouvia, o sangue caia Angústia sentia e uma grande dor Uma coroa de espinhos sua fronte furando Mãos e pés sendo cravados Na cruz pregaram meu senhor Com sede pediu água, vinagre lhe davam Acoites levava e o povo zombava do meu salvador A do maior que sentia não era dos cravos da coroa e dos açoites Mas era o nosso pecado que tomando sobre si lhe causou a maior dor E tomado em agonia 'eloi, lamá sabactani Mas sobre ele estava os nossos pecados Por isso o pai não podia o contemplar Sem merecer, inocente sem nunca pecar Morreu naquela cruz para a humanidade salvar A terra tremeu, o sol escureceu e o véu do templo se rasgou Quando ele deu o brado pai, tudo consumado está Vendo o centurião tudo isso admirado com o que aconteceu Disse verdadeiramente este homem é o filho de Deus Tirarão o da cruz, sua mãe a lamentar Os discípulos separados em angústia à chorar E à Jesus sepultaram, uma pedra ao túmulo colocaram Guardas ali vigiavam o corpo santo de Jesus Enquanto alguém pensava ele morreu e por ele ali chorava Jesus desce ao inferno que apavorados seu brilho ai incomodava E Jesus sem lhe dar satisfação com autoridade e poder As chaves da morte e do inferno tomou Satanás foi derrotado pois o cristo redivivo sua cabeça esmagou E ao terceiro dia pela manha maria ao túmulo saía procurando Ver o corpo de Jesus mas não lembrava que era o terceiro dia Vendo alguém pensou este é o hortelão e disse onde e disse onde Puseste o corpo do meu cristo porque esta é a pedra que estava no túmulo e agora vejo removida Onde escondeste o corpo do meu mestre me diz onde o puseste Maria ali gritava pois grande era a angústia que em seu coração estava De repente uma voz ela ouvia maria não temas, ao teu lado eu estou vai dizes ao meus irmãos o túmulo está vazio Venci a morte e vivo estou Vivo estou, vivo estou, vivo, vivo, vivo estou
Compositor: Elia Oliveira de Carvalho Silva (Elia Oliveira) ECAD: Obra #3854697 Fonograma #1817151