Sei que um dia vou embora, Pra um lugar, mas não será o meu fim, Quando chegar a minha hora, Por favor, não chora por mim.
Quero ver surgir no tempo, Tudo aquilo que, que eu deixar aqui, Deixo como testamento, Meu corpo, pedaços de mim.
O meu corpo é meu testamento, Quero estar em paz com Deus, Meus pedaços serão úteis, Doem todos os órgãos meus.
Doem os meus olhos, Pra quem sonha ver, Ver o oceano, e o amanhecer Pra que uma criança, Possa enxergar, O gol do seu time, E o brilho do luar.
Dê meu coração pra alguém, Que já não sente o seu, coração bater, Dê meus rins pra quem depende, De máquinas, pra sobreviver.
Os meus nervos e minhas células, Por favor, tente encontrar, Encontrar uma maneira, De um paralítico andar.
Queime o que restar de mim, Jogue as cinzas ao vento, Pra ajudar que as flores cresçam, Esse é meu testamento.
Dê meu coração pra alguém, Que já não sente o seu, coração bater, Dê meus rins pra quem depende, De máquinas, pra sobreviver. Os meus nervos e minhas células, Por favor, tente encontrar, Encontrar uma maneira, De um paralítico andar. Queime o que restar de mim, Jogue as cinzas ao vento, Pra ajudar que as flores cresçam, Esse é meu testamento.
postado por ACSRoc
Compositores: Abel Messias Leite de Carvalho (Abel Carvalho), Romualdo Jose Silveira (Jean Carlos) ECAD: Obra #1081902 Fonograma #1485690