Por mais que eu espere que as pessoas beijem os seus próprios céus Nunca irei desistir de acreditar que todos possam enxergar que a pureza ainda vive depois
Não quero me animar porque encontrei uma luz que me usurpou Quero levantar Não posso imaginar que o mundo mudou Desde que a poesia acabou
Eu quero o meu céu Sem núvens de féu O que importa é viver É amar, é crescer E nada vai me fazer sucumbir
Eu quero o meu céu Sem núvens de féu Nada mais fará ser O que não há porquê E a beleza ainda vai persistir
O que de mais belo existe Um sorriso sonhador De um coração tão puro E o pulso acelerado Por ter a subversão De ousar amar os olhos sem razão
Eu quero o meu céu Sem núvens de féu A loucura de ter Sempre que esconder A verdade que levo até explodir
Eu quero o meu céu Sem núvens de féu Nada mais fará ser O que não há porquê E a beleza ainda vai persistir
Eu quero o meu céu Eu quero o meu céu...
Eu sei a ferida que causa essa dor que cega e amedronta É fruto de outra insegurança bem maior O âmago é corrompido pela vaidade dos tão sãos e tão vãos...
Compositor: Mateus de Campos Lopes (Mateus Lopes) ECAD: Obra #3376093