Eu vô dexá tôdéssas coisa aí dum lado Já num tenho mais costado Prús baque dêsse rojão É tanta coisa pur dever tanto pagar Sem receber tanto que dar Chega! Já num guento mais não Só tô isperano é a promessa dos ciganos Que na terra inda êsse ano Vai divagarin pôsar U'a istrêlá maga N'ua aparição istranha Da Serra da Carantonha Inté o Geais eu vô pra lá Se sussarana sêcá rapina e ciganos Num pará de fazê danos E Zé do láço conseguí Vô chiquerano os meus bodes pru Gerais E jura que nunca mais Eu boto meus pé aqui E inquanto na face da terra havê tiranos Vassalos e susseranos Sinhorio e servidão Fico lá incima hospedado com os Reis Mago Nos camim de São Tiago Num boto os pé nesse chão Tá um apuri qui inté juro com acêrto O planeta nesse aperto Num guenta mais tempo não Tá um tempão de Deus sem tê pr'onde se saí Será o tempo do quetaí Que já chegô no meu sertão Só tô isperano é a promessa dos ciganos Qui na terra inda êsse ano Vai divagarin posar U'a estrêlá maga N'ua apariçãi istranha Da Serra da Carantonha Inté o Gerais eu vô prá lá E inquanto na face da terra havê tiranos Vassalos e susseranos Sinhorio e servidão Fico lá inriba hospedado com os Reis Magos Nos confim de São Tiago Num boto os pé nesse chão
Enviada por Haroldo M Sousa - Mineiros/GO
Compositor: Elomar Figueira Mello (Elomar) ECAD: Obra #1573455 Fonograma #545993