Inconto a sulina amansa ricostado aqui no chão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in descursão é o tempo que os pé discança e isfria os calo das mia mão vô poiano nessa trança a vida in descursão na sombra dos imbuzêro no canto de amarração tomo falano da vida felá vida do pião incontro a sulina amansa e isfria os calo na mão u'a vontade é a qui me dá tali cuma u'a tentação dum dia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrôcho pocá cia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão nunca mais vim num currá nunca mais vê rancharia é a ceguêra de dexá um dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pescoço cum cordão de num sê mais impregado e tomem num sê patrão u'a vontade é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no chão cumo a cigarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra barriga e cantano inté morrê venceno a má fé e a intriga do Tinhoso as tentação cortano foias pra amiga parano ponta c'as mão cumo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantano inconto posso apois sonhá num posso não no tempo qui acenta o almoço eu soin qui num sô mais pião u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê quebrá a cerca da manga e dexá carro dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos carrasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os casco boi turuna e barbatão é a ceguêra de dexá um dia de sê pião de num comprá nem vendê robá isso tomem não de num sê mais impregado e tomem num sê patrão u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê boi turuna e barbatão toda veiz qui vô cantá o canto de amarração me dá um pirtucho na guela e um nó no coração mais a canga no pescoço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço cum suo cume o pão mermo Jesus cuano moço na Terra tomem foi pião e toda veiz que eu fô cantá pra mim livrá da tentação pr'essa cocêra cabá num canto mais amarração