Somos forçados a viver no silêncio

A comer poeira e a respirar violência

Mantendo todo sofrimento em nosso interior

Deixe-me ser quem te abraça

Tentando arduamente, permanecendo esperançoso

Tendo certeza de que

Seu coração está livre de pecados

No desdém da mãe

O sangue nasceu

Onde pertencemos

Nossa pátria fora rasgada

A passagem se fora

Uma guerra desconhecida por todos nós

Aguardando ver sua convicção

Engolindo premonições orgulhosas

Abraçando-se em esperanças

Que vagarosamente morrem

Permanecendo nas ruínas da natureza

Causadas por forças nascidas do perigo

Lavando as mãos onde as virtudes vivem congeladas

No desdém da mãe

O sangue nasceu

Uma guerra desconhecida por todos nós

Veja os raios de luz dançar nos furacões

A essência de nossa vida

Mantida em cruéis correntes

Venha e veja a história dos dias não findados

Os espelhos nos olhos

Estão a refletir o medo

Não podemos esconder as cruéis ordens

Nós os veremos resistir

Do coração que pertencemos

Eternamente cego para além das terras devastadas

Encontre segurança

Nesta miséria

Construa um mundo de morte

Ouça a oração esquecida

Em fogo, nós queimamos

Os pensamentos de sonhos mortos

Nas cinzas, o mal renasce

Sua imortalidade

É o maior prêmio

Sua mente é intrincada

No labirinto que se formou do lado de dentro

No desdém da mãe

O sangue nasceu

Onde pertencemos

Nossa pátria fora rasgada

A passagem se fora

Uma guerra desconhecida por todos nós

Veja os raios de luz dançar em furacões

A essência de nossa vida

Mantida em cruéis correntes

Venha e veja a história dos dias não findados

Os espelhos nos olhos

Estão a refletir o medo

Veja as areias do tempo a jogar com profecias

Sempre acabaremos por perder a garantia de vida

Promessas vazias alimentam sua morte

O desafio de ser livre é uma esperança perdida

Não podemos esconder cruéis ordens

Nós os veremos resistir

Do coração que nós pertencemos

Agora todos sabemos

Por que os cruéis mandamentos vieram junto

Eternamente cego para além das terras devastadas.