Estopa
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Ya No Me Acuerdo (tradução)

Estopa


Eu não me lembro


Esta manhã

Já nao me lembrava

como meus dedos tocavam

esse violão que era

para mim o seu corpo.

Eu não me lembro o que eu sentia

quando a acariciava seu cabelo.


Já não me lembro,

Se os seus olhos eram castanhos ou negros.

Como a noite ou como o dia

que deixamos de nos ver

Só me lembro que chovia e ficamos

na parada do metrô.


Mas fazendo um grande esforço

Ainda vejo seu olhar

em cada espelho de cada elevador

onde cada noite

Me sobe até o céu

de motéis-estufa

onde se jura tão efêmero ...


Não me lembro

nem do seu riso,

nem da sua pressa

por me dar um beijo.

Nem que botão

da sua camisa

desabotoava primeiro.

Nem que rumba você dançava pra mim

quando você queria roubar o meu sonho.


Dizem que o tempo e o esquecimento

são como irmãos gêmeos

que vais sentindo demais

o que um dia sentiste de menos

E que culpa tenho

se já não me lembro.


Mas fazendo um grande esforço

Ainda vejo seu olhar

em cada espelho de cada elevador

Onde cada noite

Me sobe até o céu

de motéis-estufa

onde jura algo tão efêmero,

e tão eterno

Já não me lembro,

já não me lembro.


(orti)

Ya No Me Acuerdo


Esta mañana

ya no me acordaba

cómo tocaban mis dedos,

esa guitarra que era

para mi tu cuerpo.

Ya no me acordaba lo que sentía

cuando acariciaba tu pelo.


Ya no me acuerdo,

si tus ojos eran marrones o negros.

Como la noche o como el día

que dejamos de vernos.

Sólo recuerdo que llovía y que quedamos

en la parada del metro.


Pero haciendo un gran esfuerzo,

aún veo tu mirada

en cada espejo de cada ascensor

donde cada noche

me sube hasta el cielo

de moteles invernadero

donde se jura algo tan efímero...


Ya no me acuerdo

ni de tu risa,

ni de tu prisa

por darme un beso.

Ni que botón

de tu camisa

desabrochaba primero.

Ni que rumba me bailabas

cuando querías robarme el sueño.


Dicen que el tiempo y el olvido

son como hermanos gemelos

que vas echando de más

lo que un día echaste de menos.

Yo qué culpa tengo

si ya no me acuerdo.


Pero haciendo un gran esfuerzo,

aún veo tu mirada

en cada espejo de cada ascensor

donde cada noche

me sube hasta el cielo

de moteles invernadero

donde se jura algo tan efímero,

y tan eterno.

Ya no me acuerdo,

ya no me acuerdo.


(orti)


Compositores: Jose Manuel Munoz Calvo, David Munoz Calvo
ECAD: Obra #4841630

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