Os teus gritos desbastam-se, a tua vida desperdiça-se ao sugar o inimigo. Tenho medo de cair para mais nunca voltar.
Tenho medo sempre de adiá-lo e a minha vida passa, não curarei.
Não vê? Me canso.
Cansado de você me dizer como viver.
Cansado de levar estes sacos vazios.
Cansado de ouvir falar destas pessoas que se irritam.
Cansado de ouvir estas pessoas que desejam.
Cansado de ouvir estas pessoas, deveria se preparar.
Tenho medo de dormir e nunca mais acordar.
Tenho medo de cada noite, deve existir.
Lágrimas de pânico, de rosto polido.
Terror em uma hora vazia, cada dia me parece ligeiramente mais curto.
Cada minuto inútil, cada dia eu escôo mais profundo que ele, eu sofro.
Não tenho mais tempo.
Ruína e nuvens nossos pescoços rasgados, mutilados pelos teus cuidados. Nunca, nunca teria pensado de machucá-lo, renunciar.
Abandono, os meus braços o soltam, vê-lo de verdade, tanto você.
Pronto para perdê-lo todo, para guardar a tua quimera, o seu fantasma.
Deito-me, enganei-me.
Encontraria a minha força no ódio que aleitas.
Colar as minhas mãos sobre teu pescoço de rancor.
Extrair o acre suicídio.
Apertar os meus punhos sobre teu pescoço de rancor.
Esvaziar o líquido viscoso de humor.
Desfigurar de acrimônia fácil, aí está vivendo feia.
Esfomeado de desejos, demasiado apetites.
De excitação hostil, você aí está duro, ávido, reduzido.
Demasiado apetite a minha menina, poderia terminar bem por você por fazer vomitar.
Ainda quantos anos, quanto tempo.
Nada será como antes daqui pra frente.
Quantas vezes basicamente de você... quantas vezes?
A tua verdade seja dita.
Nada será como antes daqui pra frente.
V.i.t.r.i.o.l
Tes cris se hachent, ta vie se gâche à sucer l’ennemi.
J’ai peur de tomber pour ne plus jamais me relever.
J’ai peur de toujours te haïr et ma vie passe, je n’ai pas guérie.
Tu vois, je me lasse.
Fatiguée de t’entendre me dire comment vivre.
Fatiguées de porter ces sacs vides.
Fatiguée d’écouter parler ces gens qui s’ennuient.
Fatiguée d’écouter ces gens qui envient.
Fatiguée d’écouter ces gens, je devrais m’allonger.
J’ai peur de dormir et ne plus jamais me réveiller.
J’ai peur de chaque soir, devoir encore y croire.
Des pleurs de panique, visage poncé.
Terreur en heure creuse, chaque jour me semble un peu plus court.
Chaque minute inutile, chaque jour me coulé plus profond qu’il me soûle.
Je n’ai plus le temps.
Ruine et couds nos cœurs déchirés, mutilés par tes soins.
Je n’aurais jamais, jamais pensé t’abîmer, renoncer.
J’abandonne, mes bras lâchent de te voir tellement vrai, tellement toi.
Prête à tout perdre pour garder ta chimère, son fantôme.
Je me hais, je me suis trompée.
J’irais trouver ma force dans la haine que tu allaites.
Coller mes mains sur ton cœur de rancœur.
En extraire l’âcre suicide.
Serrer mes poings sur ton cœur de rancœur.
En vider l’âpre liquide d’humeur.
Défigurée d’acrimonie facile, te voilà laide de vivre.
Affamée de souhaits, trop d’appétits.
D’excitation hostile, te voilà raide, avide, affalée.
Trop d’appétits ma fille, je pourrais bien finir par te faire vomir.
Encore combien d’années, combien de temps.
Rien ne sera plus jamais comme avant.
Combien de fois au fond de toi, combien de fois.
Ta vérité ma détestée.
Rien ne sera plus comme avant.
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