Os ventos da razão às vezes fazem som Em velocidade, deslocando construções Encher pulmões desse ar escasso, carece aproveitar Já passa da hora, façam com as próprias mãos
O mundo quer um mundo nas luzes da cidade E nas luzes das cabeças que procuram liberdade Que procuram ventos raros da razão
Os ventos da prisão às vezes têm seu fim Em muitas cidades, deslocando multidões Limpar pulmões desse ar inútil é sempre um bom conselho Qualquer minuto é hora, pisem com os próprios pés
O mundo quer um mundo nas luzes da cidade E nas luzes das cabeças que procuram liberdade Que procuram ventos raros da razão
Os ventos da palavra às vezes se articulam Na boca de gente que a gente nunca viu Ouvir a voz dessas pessoas, dizer nossa questão É mais que fazer vento, é fazer um furacão
O mundo quer um mundo nas luzes da cidade E nas luzes das cabeças que procuram liberdade Que procuram ventos raros da dicção