Facção Central

Vozes Sem Voz

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Direto Do Campo De Extermínio


Na minha infancia quis um kart,não tive nenhum,só boy
vira piloto de Fórmula 1,todo pivete quer ser
bombeiro,eu tinha outro sonho,cata o vigia da
Preserv,recarregando o caixa eletronico,não usei minha
inteligencia em prol de nenhuma empresa,só pra por
micro-camera pra gravar sua senha,deixar a vítima
surpresa no telefone,seu saldo disponível é
zero,perfeiçao no clone,detonei a dona da joalheria
com explosivo,fiquei dois anos aguardando julgamento
no destrito,pra ver que não dá lucro,magnata
viúvo,chorando de Bulgari,óculos escuros,não valeu
perder os dentes no taco de baseball,choque no
pinto,matar por um banho de sol,ser quase extorquido
pelo bolo podre da carceragem,que inventa dívida pra
te matar,na crocodilagem,é raro ter um no crime com
sítio no bairro elegante com esconderígio
subterraneo,com foguete anti-tanque,no crime o premio
é ser mais um difunto apodrecido,outro relatório na
prancheta do perito,não quero parente no IML,atrás de
mim,nem minha mãe vendo meu caixao e achando que foi
melhor assim,tô pendurando a Carabina e a Granada
Holandesa,tirei meu carro da estrada da dor 666

refrão:na estrada da dor é só caixao descendo nas
cordas,na estrada da dor é só necrópsia,rota sangue
vítima morta.2x.

Ninguém mete um B.O. e se regenera com lucro,termina
com um PM vigiando no muro o ciclo vicioso corróI sua
alma,quanto mais dinheiro entra mais eu compro
arma,sempre pensando na planta do plano seguinte,se a
porta do cofre cai no massarico ou na dinamite,a banca
quer ir pro baile no pião do sábado,virou uma caixa de
sapato de santinho guardado,devia ser exemplo o
papelão do caixão Preto,o trator te levando de
qualquer jeito,mas sempre a gente pensa,na nossa vez é
diferente,eu vou entrar matar o gerente e sair
livremente,queria imitar o Michael J. Fox no De Volta
Pro Futuro,voltar no tempo e evitar muita dor e
luto,campo minado de ato covarde,outro paraplégico por
um par de Nike no passado baralho banco
imobiliário,hoje é recurso pra segunda instancia no
judiciario na rua não quer ser a mão-de-obra
barata,pra no X ser a mão que faz bola de graça,que
que adianta seu fuzil,relógio de platina,se nem por
milagre chega a vinte e cinco de vida,mesmo rico
pedindo punhal cravado na cabeça vou pro desvio da dor
666.

refrão...

Quanto vale seu Honda Civic equipado na garagem do seu
advogado,dinheiro de crime é maldito fruto de
desgraça,vem com a cara do Diabo na marca d'água que
porra de quadrilha,que mano lado a lado,ó seu parceiro
no tático com dedo apontado,ó sua coroa no ponto
sozinha,pedindo carona pro motorista pra te fazer
visita quando seu corpo tiver se decompondono
matagal,não espara se que rum cú te cobrindo com
jornal,vão correndo dar os pêsames para sua viúva,pra
chavecar armar bombeta,morto não usa blusa de Mustang
Madson,32 tiros,todas as vacas dão o rabo pegam senha
pra ser seu amigo,mas na UTI entubado,cade a sua
gangue nem a puta que falou "te amo" vai doar sangue,o
jogo é claro sanguinário objetivo,ou vou ser escravo de
um patrão ou número no presídio,a única coisa de valor
é a sua liberdade,não deixa pra ver,tomando facada
atrás das grades,não tem preço ver as crianças
brincando na praça por mais humilde que seja poder
voltar pra sua casa,o crime é a estrada da dor 666,é
um filme de terror dirigido pelo CAPETA

refrão...

Compositor: Carlos Eduardo Taddeo (Eduardo)
ECAD: Obra #1219510 Fonograma #53706933

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