Falamansa
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Balanço do Busão

Falamansa


No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
É no balanço do busão, é no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

No fundo do busão, eu queria ela queria
Mas tinha um braço dizendo que não podia.
No fundo do busão, eu queria ela queria
Mas tinha um braço dizendo que não podia.

Esse braço não tem dedo, esse braço não tem mão.
Não é braço de viola nem braço de violão
Não é braço de rio nem braço de assombração
Não era um braço meu nem era um braço da dona.

O que atrapalha eu abraçar a minha dona (o que é que é?)
É o braço da poltrona.

No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
É no balanço do busão, é no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

Mas brasileiro sempre dá um jeito.
Sei como é que é... eu sou um deles.
E o casalzinho, lá no fundo do busão se virando na maior
paixão.
Então segue essa viagem.

A gente se virava, mudava de posição
E ainda controlava quem ficava de bicão.
A gente se virava, mudava de posição
E ainda controlava quem estava de bicão.

Associados no chamego e na paixão
E a janela nossa televisão
Fazendo amor de terceira dimensão
Só eu e minha madona.

O que atrapalha eu abraçar a minha dona
É o braço da poltrona.

No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

Mas aí, o busão chegou na rodoviário
E o casalzinho foi directo para casa
E aí é que é uma alegria.
Será?

Chegando em casa, só eu e minha madona
Fomos para o quarto mas estava uma zona.
Chegando em casa, só eu e minha madona
Fomos directos para o quarto mas estava uma zona.

Ela quis ir embora eu disse não me abandona
Pois quando a gente ama não precisa ser na cama
Ela chorona já partiu para o abraço
Não dei um passo e o maior amasso veio à tona

E já que não muda a pisada da sanfona nós acabamos ficando
No braço da poltrona.

No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

É no balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
É no balanço do busão, é no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.

No balanço do busão, osvaldinho da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
No balanço do busão, no fungado da sanfona
O que atrapalha é o braço da poltrona.
Compositor: Milton Edilberto dos Santos (Miltinho Edilberto) (SICAM)Editor: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2001 (25/Jun)ECAD verificado obra #518541 e fonograma #359895 em 24/Out/2024 com dados da UBEM

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