O amor ao senhor é o princípio que me guia Por meu pai multiplicam-se meus dias Rastafari banquete de sabedoria Excelentíssima trindade sua doutrina
Com louvor agradeço minha sina Ganho escudos pro que contamina Vou no caminho que a placa indica A luz não faz comunhão, com as trevas não combina
O índio que se infiltra seu dia-a-dia, Via celular, tocando na sua campainha Na porta da sua casa, boca suja, língua impura Convidando-te pra residir na casa da tortura
Misericordia dessa mente tão pagã Cego acorrentado trabalhando pro satã Ostenta prostituta, prata e outro Como boi apressado a ir pro matadouro Tramando a própria morte Em direção ao mangue Com os pés apressados correndo, pra derramar o próprio sangue
Cabeças rolam e eu ouço o estouro com clareza Desvio o meu pé da sua vereda com certeza Aborrecendo a babilônia que pecamina Já abomina sua boemia Quem milita, faz de glória sua vida O tempo é rei, a bênção vem, mesmo que tardia, mesmo que tardia.
Compositor: Gabriel Franca Severino (Gabriel Severino) ECAD: Obra #4576805 Fonograma #2102742