Robson era um cara legal Sujeito decente, cria da ĂĄrea Sua mĂŁe trabalhava duro Pra botar comida em casa Enquanto ele estudava Cursando o segundo grau
Mas se arrasou e começou a vacilar Quando passou a andar Com o bonde do mal Começou a freqĂŒentar boca-de-fumo e botequim Ficou popular como Robson Rabisquim
âRabisca, Robsonâ A galera dizia âRabisca, Robsonâ Que agonia âRabisca, Robsonâ A galera dizia - Que agonia, essa vontade nĂŁo pĂĄra
Robson Rabisquim, ele era chamado assim Passava a noite arrastando corrente Igual a um zumbi De vez em quando âdava uns moleâ Perdia pros âhomeâ, tomava tapa na cara Perdia o sono e a fome
No meio da galera, suadĂŁo, ele sempre chegava Falando muito alto, com o olho arregalado Nervoso, diferente, griladĂŁo e preocupado Olhando preocupado para todos os lados Olhando preocupado para todos os lados Procurando saliva Pondo a lĂngua pra fora toda hora Rabisca, Robson! Robson Rabisquim...ele era chamado assim
Compositores: Gabriel de Moura Passos (Gabriel Moura), Sandro Marcio Rangel de Souza (Sandro Marcio), Sergio Granha da Silva (Sergio Granha), Jorge Mario da Silva (Seu Jorge), Joviniano Cesar da Silva (Jovi Joviniano) ECAD: Obra #91831 Fonograma #32400